domingo, 30 de julho de 2023
O que é socialismo? -
Os primeiros pensadores dessa corrente foram Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen. Cada um à sua maneira, esses autores fizeram parte da primeira forma de apresentação da ideologia socialista, mais tarde denominada socialismo utópico. Posteriormente, surge o socialismo científico, tendo como teóricos mais notáveis os alemães Friedrich Engels e Karl Marx.
O socialismo utópico
O socialismo utópico foi a primeira corrente socialista, desenvolvida ainda durante a Primeira Revolução Industrial. Um dos seus grandes estudiosos foi o filósofo e economista francês Claude-Henri de Rouvroy, mais conhecido por Conde de Saint-Simon.
Para ele, era importante que as classes prósperas entendessem que melhorar as condições de vida dos mais pobres implicaria na melhoria de suas próprias condições de vida. Assim, o objetivo das instituições sociais seria o de melhorar intelectual, moral e fisicamente, as condições da classe mais pobre e numerosa. Tudo isso por meio do progresso industrial e científico.
Saint-Simon foi um crítico do “tripé de dominação social”, formado pelo clero, a nobreza e os militares. Diferente de outros pensadores socialistas, não defendia o fim da propriedade privada e nem a revolução como caminho para a reformulação da sociedade. Além disso, Saint-Simon era favorável a uma forte interferência do Estado sobre a economia.
Outro teórico do socialismo utópico foi Charles Fourier. Ele propôs a criação de sociedades comunitárias e independentes, ainda que dentro da sociedade capitalista. Essas comunidades viveriam isoladas da sociedade, dependeriam do capital privado e não buscariam igualdade absoluta. Nelas haveria incentivo à eficiência industrial e, apesar de existir diferença de renda, esses rendimentos não seriam tão destoantes.
A comunidade idealizada por Fourier tornaria todos mais felizes e resultaria em aumento da produção. Ainda assim, Fourier nunca conseguiu colocar sua comunidade ideal em prática.
Assim como Fourier, Robert Owen também idealizou a criação de comunidades independentes dentro de uma sociedade maior. Contudo, suas comunidades visavam a igualdade absoluta, onde a única hierarquia seria baseada na idade. Nelas, a unidade de troca seria a hora de trabalho.
Diferente de Fourier, Owen conseguiu colocar sua comunidade em prática. Nela, os empregados eram pagos com altos salários e trabalhavam menos horas do que em outro lugar. Além disso, os trabalhadores eram sustentados por Owen durante crises econômicas e os sócios recebiam um valor limitado de lucros, aplicando o resto do dinheiro na melhoria da comunidade.
Contudo, as comunidades de Owen só funcionavam sob sua supervisão. Com o tempo, as brigas internas e entre seus sócios levaram essas comunidades ao fim.
Os socialistas utópicos enxergavam a indústria como o caminho para o desenvolvimento econômico e, com isso, para a melhoria de vida da população. Diferente dos socialistas científicos, não defendiam o fim do sistema capitalista como um passo necessário para se atingir uma sociedade justa e igualitária.
As formulações destes socialistas eram modelos idealizados de
sociedade, por isso o nome de socialismo utópico. Marx criticou esse
sistema ao apontar que, apesar dos socialistas utópicos apresentarem
ideais de uma sociedade mais justa e igualitária, não mostraram os
instrumentos e métodos necessários para que esses objetivos fossem
atingidos.
O socialismo científico
O socialismo científico foi criado no século XIX, pautado em uma análise histórica e científica do capitalismo. Por ter como pensadores Friedrich Engels e Karl Marx, o socialismo científico é muito conhecido como marxismo. Segundo Marx e Engels, em todas as épocas históricas a sociedade foi marcada pela luta de classes, sendo essa relação caracterizada pelo antagonismo entre uma classe opressora e uma oprimida. No sistema capitalista, essas classes são representadas, respectivamente, pelos proprietários privados do capital, e portanto os donos dos meios de produção, e do outro lado por uma massa de assalariados sem posses, que dispõe apenas de sua força de trabalho.
O marxismo enxerga o proletariado como a única classe social capaz de destruir essa forma de exploração do homem pelo homem, por meio da destruição do capitalismo. Isso seria alcançado quando o proletariado chegasse ao poder, com uma revolução. Ao atingir o poder, os trabalhadores eliminariam as desigualdades, abolindo as classes sociais e tornando a sociedade igualitária. Quando isso acontecesse, estaria assinalada a passagem do socialismo para o comunismo.
Além de propor a extinção das classes sociais, o socialismo científico defende ainda:
- A socialização dos meios de produção: todas as formas de produção, como as indústrias por exemplo, passam a pertencer à sociedade e são controladas pelo Estado. Com isso, a riqueza deixa de ser concentrada nas mãos de uma minoria privilegiada;
- Abolição da propriedade privada e controle do Estado sobre a divisão igualitária da renda;
- Economia planificada:
todos os setores econômicos passam a ser controlados e dirigidos pelo
Estado, que determinará os preços, os salários e a regulação do mercado
como um todo.
Comuna de Paris: a primeira experiência prática do socialismo
A Comuna de Paris foi a primeira tentativa na história de implantação de um governo socialista. Em 1871, após a derrota da França na Guerra Franco-Prussiana, Adolphe Thiers assumiu o poder francês e assinou um acordo de paz com o chanceler prussiano Otto Bismarck. Como o acordo era extremamente favorável à Prússia, a classe operária não concordou com o contrato firmado e se revoltou contra o governo francês. Com apoio da Guarda Nacional, a classe de trabalhadores tomou o poder de Paris, instaurando a Comuna.
O governo na comuna foi composto por noventa representantes eleitos, que seguiam diferentes vertentes socialistas, entre elas o marxismo. Boa parte desses representantes pertencia à Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), também conhecida como Primeira Internacional, a primeira organização de trabalhadores a superar as fronteiras nacionais.
A principal meta da comuna era a melhoria das condições de vida e trabalho dos operários. Entre as principais medidas tomadas estão:
- Fixação de um salário mínimo para os trabalhadores;
- Estabelecimento do ensino gratuito para todos, bem como do ensino noturno;
- Redução da jornada de trabalho;
- Autogestão nas fábricas, tornando os operários responsáveis pela organização;
- Declaração da igualdade entre homens e mulheres
- Criação do Estado Laico, por meio da separação entre Igreja e Estado.
Após a instauração da Comuna de Paris, ocorreram diversas outras tentativas de criação de comunas em toda a França. Para impedir o avanço do movimento, os governos francês e prussiano, que recém haviam se enfrentado em uma guerra, se uniram para derrubar a comuna parisiense. Com apoio das tropas prussianas, o antigo governo de Paris invadiu a cidade e recuperou o poder. Após curtos 72 dias de existência, chegava ao fim a primeira experiência de um governo socialista de composição operária.
O Socialismo na União Soviética
Ainda que a Comuna de Paris tenha sido a primeira experiência prática de socialismo, foi somente no século XX que a ideologia socialista foi adotada por um país inteiro. A primeira nação a adotar esse sistema foi a Rússia, que pouco tempo depois se unificaria com outros países para formar a União Soviética.
O regime socialista foi estabelecido na Rússia em 1917, quando uma revolução derrubou a monarquia czarista que vigorava no país. Após a queda da monarquia, o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin, instaurou o governo socialista, que defendia ideais baseados sobretudo nos princípios marxistas.
O governo de Lênin enfrentou forte oposição de setores ligados ao antigo regime czarista, o que gerou uma longa guerra civil no país. Após o fim do confronto, a Rússia estava devastada e, para reconstruí-la, o governo decidiu abandonar momentaneamente alguns rígidos princípios socialistas. Com a Nova Política Econômica (NEP), o país voltou a usar formas de produção capitalistas, como a abertura de pequenas fábricas, diferenças salariais e investimento estrangeiro no país.
Em 1922, sob o governo de Josef Stalin, a Rússia se une a vários outros países europeus para constituir oficialmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Durante seu governo, Stalin aboliu o NEP e estabeleceu os planos quinquenais, onde as metas da economia soviética eram definidas em um prazo de cinco anos. Stalin priorizou a expansão e o desenvolvimento da indústria, além de centralizar diversos outros setores nas mãos do Estado.
O socialismo implantado na União Soviética pode ser chamado de socialismo real, por ser considerado a primeira experiência prática de países que adotaram medidas da teoria socialista. Embora algumas dessas medidas tenham sido propostas durante os 72 dias da Comuna de Paris, esta foi a primeira vez em que os princípios socialistas se mantiveram como sistema politico de uma nação por um longo período de tempo, um diferencial em relação às teorias socialistas anteriores, que praticamente se mantiveram no campo das ideias.
Atualmente, quais países se declaram socialistas?
Existem hoje países que se auto-declaram socialistas, apesar do assunto ser bastante controverso. Mesmo que muitos deles ainda sigam alguns princípios socialistas, é notável a influência do sistema capitalista em seus sistemas, sobretudo na esfera econômica. Confira quais são os países que adotam princípios socialistas atualmente:
1) Cuba
Cuba talvez seja o exemplo mais conhecido de socialismo moderno. Instaurado no país desde a Revolução de 1959, o sistema cubano ainda mantém muito dos seus ideais socialistas, como a busca pela igualdade e a centralização dos serviços nas mãos do Estado. Contudo, o país já demonstra muitos indícios da economia capitalista, como a indústria do turismo e o comércio externo, ainda que limitado pelo embargo econômico. Desde o fim de 2015, Cuba tem protagonizado uma reaproximação com os Estados Unidos.
2) China
O socialismo foi implantado na China em 1949, pouco tempo depois do fim da Segunda Guerra Mundial. O país manteve estreita relação com a URSS até a década de 1960, mas a partir dos anos 1970 começou a adotar aspectos capitalistas na economia. Por apresentar uma estrutura política baseada no socialismo, mas um sistema econômico capitalista, a china se define como um “socialismo de mercado”.
3) Coreia do Norte
A Coreia do Norte surgiu a partir da fragmentação da antiga Coreia em 1948, quando se originaram dois países: um com um sistema socialista, apoiado pela URSS, e uma nação capitalista, apoiada pelos Estados Unidos. Com uma economia baseada na indústria pesada e na agricultura mecanizada, o sistema coreano possui rígido controle político, mas já se nota o crescimento de um mercado privado.
Mudanças recentes permitem ao agricultor vender o excedente da sua produção, além de poder reinvestir os lucros ou gastá-lo. A adoção dessa e outras práticas de mercado surgiu como um mecanismo de sobrevivência diante da fome, e alguns representantes do governo dizem que é uma medida momentânea enquanto o país não consegue produzir os bens de consumo necessários.
4) Vietnã
O Vietnã adotou o regime socialista em 1976, após a conhecida guerra contra os Estados Unidos. Nos anos 1990, o governo realizou reformas em sua política econômica, adotando um sistema semelhante ao chinês. Assim, o Vietnã, que até então possuía uma economia baseada na agricultura, expandiu seu setor industrial, registrando o maior crescimento econômico do Sudeste Asiático nos últimos anos. Após atrair capitais estrangeiros, o país passou a integrar o grupo dos “Novos Tigres Asiáticos”, ainda que mantenha um sistema político socialista.
O QUE É O SOCIALISMO?
O Socialismo é um sistema político-econômico
ou uma linha de pensamento criado no século XIX para confrontar o liberalismo e
o capitalismo. A idéia foi desenvolvida a partir da realidade na qual o
trabalhador era subordinado naquele momento, como baixos salários, enorme
jornada de trabalho entre outras. Nesse sentido, o socialismo propõe a extinção
da propriedade privada dos meios de produção e a tomada do poder por parte do
proletariado e controle do Estado e divisão igualitária da renda.
Como surgiu o socialismo?
No final do século XVIII, a Europa passava por um processo que gerou mudanças em todas as esferas da sociedade: a Revolução Industrial. Essa revolução não só modificou a economia dos países europeus, mas também causou grandes transformações sociais. Com a modificação dos meios de produção e, por consequência, o surgimento do ambiente fabril, o sistema capitalista entrava em uma nova fase: ele deixava de ser o capitalismo comercial mantido desde o século XV para assumir a forma de um novo capitalismo industrial. Com a crescente expansão das indústrias, as cidades cresciam rapidamente, sem qualquer planejamento. Ao mesmo tempo, muitos trabalhadores migraram do meio rural para as cidades, onde a produção fabril empregava a maior parte da mão-de-obra.
Enquanto isso, a sociedade europeia se dividia entre dois grandes grupos: de um lado, um proletariado que nada possuía além da própria mão-de-obra; do outro, uma classe burguesa que detinha a maior parte da riqueza produzida. Essa segregação social se refletia na organização da cidade, com os trabalhadores pobres sendo deslocados para as margens da área urbana, onde predominava a miséria.
Esse novo proletariado fabril encontrava-se sob as mais duras condições de trabalho, onde não existia qualquer meio legal de proteção: os salários eram baixos e as jornadas diárias de trabalho chegavam a 16 horas, não possuíam direito a nenhum dia de descanso; não existia limite de idade, as crianças trabalhavam desde cedo e os idosos não tinham direito à aposentadoria; além disso, contavam com péssimas condições de segurança no ambiente de trabalho. Neste contexto de pleno desenvolvimento do capitalismo, mas ao mesmo tempo de rápido aumento da miséria, alguns intelectuais passaram a buscar alternativas que pudessem melhorar esse cenário social. Foi em resposta a esses problemas que pensadores criaram a teoria socialista, como um caminho para organizar uma sociedade onde não houvesse desigualdades.
Os precursores dessa corrente de pensamento foram Saint-Simon
(1760-1825), Charles Fourier (1772-1837), Louis Blanc (1811-1882) e Robert Owen
(1771-1858), conhecidos como criadores do socialismo utópico. Outros pensadores
importantes que se enquadram no socialismo científico são os conhecidos Karl
Marx e Friedrich Engels.
Apesar das idéias socialistas terem sido criadas ainda no século XIX, foram
somente no século XX colocadas em vigor. O primeiro país a implantar esse
regime político foi a Rússia, a partir de 1917, quando ocorreu a Revolução
Russa, momento em que o governo monarquista foi retirado do poder e instaurado
o socialismo. Após a Segunda Guerra Mundial, esse regime foi introduzido em
países do leste europeu, nesse mesmo momento outras nações aderiram ao
socialismo em diferentes lugares do mundo, a China, Cuba, alguns países
africanos e outros do sudeste asiático.
7 Características do Socialismo
O socialismo é um sistema político e econômico que tem como principal fundamento a igualdade. O objetivo do sistema é a transformação da sociedade através da distribuição de renda e de propriedades para diminuir a desigualdade social. As principais características do socialismo são:
1. Intervenção do Estado
O Estado intervém de maneira permanente e eficiente na realização das atividades econômicas e sociais e controla os preços e os salários dos trabalhadores. A intervenção do Estado é importante para garantir a igualdade de oportunidades e meios de produção para todos os cidadãos.
2. Distribuição equilibrada de renda
Distribuição de renda significa que tudo o que é produzido pela sociedade deve ser igualmente distribuído entre todas as pessoas. O lucro da produção é controlado pelo Estado e dividido entre os trabalhadores. O principal objetivo da distribuição de renda controlada pelo Estado é eliminar as desigualdades que existem em razão da grande diferença de poder econômico entre classes sociais.
3. Socialização dos meios de produção
Toda a estrutura produtiva de terras, empresas e máquinas é propriedade coletiva, de cooperativas ou empresas públicas. Essa estrutura é administrada pelo Estado, assim como todo o processo de produção de bens e serviços. Todas as riquezas e valores que sejam resultados da produção socializada devem ser igualmente divididos entre os cidadãos ou investidos em benefício da sociedade. Assim, no socialismo não existe a propriedade privada.
4. Inexistência de sistema de classes
Em consequência dos meios de produção pertencerem a todos, no socialismo deve existir somente a classe social dos proletários (trabalhadores). Não existem ricos ou pobres, nem patrões e empregados e os recursos da economia são de todos. Não existem classes sociais com interesses opostos ou que representem uma desigualdade social.
5. Economia planificada
Significa que a economia e a produção do país são controladas pelo Estado para funcionarem da maneira mais igualitária possível. O Estado é o responsável pelo controle de todos os âmbitos da economia, como o controle do que é produzido, dos preços e das vendas. Também é responsabilidade do Estado fazer o controle do valor e do pagamento dos salários. A economia planificada também é chamada de estatização da economia.
6. Oposição ao capitalismo
Desde o seu surgimento na Revolução Industrial, o ideal socialista nasceu como uma reação às desigualdades sociais geradas pelo capitalismo. Existem muitas diferenças entre os dois sistemas. No socialismo há intervenção do Estado na economia, na produção e nos salários. No capitalismo existe pouca intervenção e os preços e salários são definidos pelo movimento do mercado econômico. Outra diferença se refere às classes sociais. O socialismo busca uma sociedade sem divisão de classes, já no capitalismo existem classes sociais diferentes que demonstram a existência de desigualdades sociais.
7. Subordinação do interesse individual ao interesse geral
Faz parte do funcionamento do ideal socialista a ideia de que o interesse coletivo ou da sociedade é mais importante do que as vontades individuais. Isso significa que os interesses de cada indivíduo devem ficar em segundo plano frente aos interesses que são comuns a todos.
O Socialismo na União Soviética
O regime socialista foi estabelecido na Rússia em 1917, quando uma revolução derrubou a monarquia czarista que vigorava no país. Após a queda da monarquia, o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin, instaurou o governo socialista, que defendia ideais baseados sobretudo nos princípios marxistas. O governo de Lênin enfrentou forte oposição de setores ligados ao antigo regime czarista, o que gerou uma longa guerra civil no país. Após o fim do confronto, a Rússia estava devastada e, para reconstruí-la, o governo decidiu abandonar momentaneamente alguns rígidos princípios socialistas. Com a Nova Política Econômica (NEP), o país voltou a usar formas de produção capitalistas, como a abertura de pequenas fábricas, diferenças salariais e investimento estrangeiro no país. Em 1922, sob o governo de Josef Stalin, a Rússia se une a vários outros países europeus para constituir oficialmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Durante seu governo, Stalin aboliu o NEP e estabeleceu os planos quinquenais, onde as metas da economia soviética eram definidas em um prazo de cinco anos. Stalin priorizou a expansão e o desenvolvimento da indústria, além de centralizar diversos outros setores nas mãos do Estado. O socialismo implantado na União Soviética pode ser chamado de socialismo real, por ser considerado a primeira experiência prática de países que adotaram medidas da teoria socialista. Embora algumas dessas medidas tenham sido propostas durante os 72 dias da Comuna de Paris, esta foi a primeira vez em que os princípios socialistas se mantiveram como sistema politico de uma nação por um longo período de tempo, um diferencial em relação às teorias socialistas anteriores, que praticamente se mantiveram no campo das ideias.
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